A primeira sessão extraordinária do ano na Câmara de Vereadores de Bagé, com a presença do prefeito Municipal, Divaldo Lara, aconteceu na manhã desta segunda-feira, 18. A sessão começou pontualmente as 10h15 com a abertura feita pelo presidente da casa Rodrigo Ferraz. Inicialmente estavam presentes todos os vereadores, exceto Beatriz Souza (PSB), que por motivo de saúde não iria comparecer, porém, ela chegou para a sessão por volta de 11h.
Divaldo entrou no plenário Ligia Farinha, sendo recebido por todos os vereadores e apertando a mão de cada um deles, inclusive os vereadores de oposição. A primeira sessão extraordinária de 2024 com a presença do prefeito, (prevista na lei orgânica do município) também foi a última de Divaldo Lara, já que no próximo pleito eleitoral ele não estará concorrendo. A sessão havia sido remarcada, pois no dia 04/03, data original para a primeira sessão do ano, o chefe do executivo bageense não compareceu e sua assessoria alegou ''motivo de força maior''. Nessa manhã de segunda-feira, o prefeito falou na tribuna, que o ''motivo de força maior'' foi a suspeita de covid-19, a qual, ele se encontrava.
Divaldo apresentou as realizações do Executivo municipal, além de apresentar as metas de sua gestão para o corrente ano. Posteriormente, o prefeito deixou a tribuna e passou a atender questionamentos e comentários dos vereadores tanto da base quanto da oposição.
A primeira a questionar o chefe do executivo, foi a vereadora Beatriz Souza (PSB), que trouxe a tona o não pagamento do piso do magistério dos professores. Divaldo respondeu que quanto a essa pauta, o não pagamento se deve a não haver margem perante ao orçamento municipal.
Flavius Dajulia (PT), vereador da oposição, fez várias perguntas ao prefeito, (cestas básicas, buracos na cidade, suposto desvio no valor das próteses auditivas, problemas com a Equatorial CEEE, entre outras várias perguntas feitas em um curto espaço de tempo). Divaldo respondeu as principais questões elencadas pelo vereador de oposição. Em relação ao suposto devio das próteses auditivas, o prefeito disse ser favorável a abertura de uma CPI para apuração, pois está muito tranquilo em relação a este assunto. Ainda dentro de um questionamento feito, relativo a não abertura do prédio do extinto Clube Comercial, Divaldo foi enfático ao dizer que o prédio ainda não foi aberto, devido a não ter conseguido a recuperação da parte elétrica do prédio.
Em relação a obra da Havan, Divaldo relatou que Luciano Hang não construiu a loja em Bagé, pois teria condicionado a obra a não eleição do atual presidente da República Luis Inácio Lula da Silva. '' O cara é dono do patrimônio dele, ele não pode escolher? '' Disse Divaldo. '' O Lula se elegeu e eu não vou fazer a minha Havan e não vou fazer nenhuma outra.'' Complementou com as palavras de Luciano Hang.
Outro vereador de oposição que questionou o prefeito de Bagé, foi Lelinho Lopes (PT). Ele fez alguns questionamentos ao chefe do executivo, inclusive sobre a apresentação do exames toxicológicos do prefeito. Divaldo levou os exames e apresentou para todos que estavam presentes. Sobre a entrega das telhas, que foram prometidas até o natal, Divaldo disse que não houve ajuda do Governo Federal.
Marlon Monteiro (PT) também se manifestou, contrapondo o prefeito, dizendo que os vereadores do PT, trouxeram sim, emendas parlamentares para diversos órgãos de Bagé, inclusive, o vereador entregou um emenda de R$ 250 mil reais para destinação a obras de melhorias nos postos de saúde de Bagé.
A vereadora Carne Castêncio deixou a sessão, voltando posteriormente e não questionou o prefeito municipal.
Os demais vereadores fizeram suas declarações e considerações a administração municipal, sendo amplamente discutidos pelo prefeito juntamente com os presentes. A sessão terminou as 17h32.
A sessão desta segunda-feira, pode ser assistida na íntegra pelo Youtube da Câmara de Vereadores de Bagé pelo link
https://www.youtube.com/watch?v=9Hg0QnENKJk
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