De acordo como o boletim de ocorrência todo o fato se deu no dia 26 de Julho de 2022 após o comunicante ter sido impedido de acompanhar a esposa durante trabalho de parto na santa casa de Bagé. Conforme o registro, foi dito a ele que quela era a diretriz do hospital. O homem, inconformado com tal arbitrariedade, permaneceu ao lado da esposa e acionou a brigada militar, que compareceu ao local mas mesmo assim foi negada a sua entrada sendo ele orientado a todo o momento a deixar a sala.
O obstetra que prestava atendimento naquele dia acionou o oficial superior de dia da guarnição de Bagé para comparecer no local sob o pretexto de que o comunicante que é oficial do exército estaria tumultuando no local.
Consta no registro, que após aquela situação traumática, a vitima que inclusive ja havia passado por um parto normal, acabou optando por uma cesárea, visto que seu intento era se livrar daquela situação.
No registro consta que os direitos, como de um acompanhante e atendimento médico adequado, lhe foram negligenciados, visto que o comunicante é o único familiar da vitima na cidade e foi impedido de permanecer ao seu lado, só sendo permitida sua entrada após optarem pela cesárea, bem como atendimento médico da vítima e sua filha após a cesárea que só ocorreu após 36 horas depois, por insistência do comunicante que passou a questionar acerca da visita do obstetra e da pediatra.
Foi dito pelo comunicante que no momento do atendimento havia somente eles no local, nenhuma outra paciente estava em atendimento.
*Todas as informações descritas, estão conforme o registro policial original, podendo haver ainda uma versão contraditória*