O 25º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), uma das unidades mais respeitadas do Exército Brasileiro, celebra com orgulho seu aniversário de 135 anos. Fundado com a missão de proteger e servir a nação, o 25º GAC tem uma longa e ilustre história de dedicação e bravura.
Desde a sua criação, o 25º GAC tem sido um pilar de força e excelência militar. Seus soldados, rigorosamente treinados e altamente capacitados, desempenham um papel crucial na defesa do território nacional. A unidade é conhecida por sua habilidade em operar complexos sistemas de artilharia, proporcionando suporte essencial em diversas operações militares.
A celebração do aniversário do 25º Grupo de Artilharia de Campanha é uma oportunidade para refletir sobre seu legado e reconhecer os sacrifícios e realizações de seus membros. É um momento para honrar o passado, celebrar o presente e olhar para o futuro com determinação e esperança.
O 25° GAC, tem sua origem no 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, o lendário "Boi de Botas", em 1831, na cidade de São Gabriel-RS, comandado diversas vezes por Emílio Luiz Mallet, patrono da Artilharia. Em 1888, o Império reorganizou o Exército e o "Boi de Botas" ficou desfalcado das 5ª e 6ª Baterias, que se reorganizaram no 4º Regimento de Artilharia de Campanha, com sede em Bagé.
Em 1893, a Unidade participou da Revolução Federalista, na defesa de Bagé, sob o comando do Coronel Carlos Maria da Silva Teles, resistindo valentemente num cerco de 45 dias contra as tropas revolucionárias, na Praça da Catedral de São Sebastião (igreja onde Mallet se casou), até receber reforço das tropas republicanas. Neste episódio, o Grupo ocupou posição na chácara do senhor Candal, juntamente com seus empregados e capangas, e, por manejarem os canhões como se fossem pistolas, à semelhança da “Artilharia-Revólver” de MALLET, passaram a ser chamados de “Pistoleiros do Candal”.
Em 1924, seguiu para São Paulo e Alegrete, em serviço de guerra, para conter a revolução que se iniciava em São Paulo. Novamente em 1930 e 1932, a Unidade participou das revoluções, apoiando a primeira e combatendo a segunda. Em 1942, o então 3º Grupo de Artilharia a Cavalo participou da defesa de Rio Grande. Em 1944, 23 militares do Grupo integraram a Força Expedicionária Brasileira (FEB), de reconhecida bravura nos campos da Itália.
Desde 21 de novembro de 1968, o Grupo possui a denominação de 25º Grupo de Artilharia de Campanha. Em 1979, recebeu o batismo histórico de Grupo Leite de Castro, que comandou, na Campanha da Tríplice Aliança, a 6ª Bateria do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo.
Fotos: Redes sociais
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