Na última semana, o vereador Rodrigo Fialho (PTB) esteve cumprindo agenda na região metropolitana de Porto Alegre. Em uma de suas visitas, na sexta-feira (14), o vereador esteve em Capão da Canoa, situado no litoral norte do estado, conhecendo o Gabinete de Gestão Integrada (GGI). O município é referência em segurança pública, especialmente pelo cercamento eletrônico, tecnologia essa a qual Fialho está empenhado em implantar em Bagé.
Para Fialho, um dos diferenciais que o GGI de Capão da Canoa possui é o trabalho em conjunto de diferentes esferas governamentais em prol de um único propósito, a segurança de todos. Segundo ele, é disso que Bagé precisa, um trabalho em conjunto entre todos os órgãos da segurança pública. “Bagé é uma cidade de fronteira e o cercamento eletrônico vai ser fundamental para a melhoria da segurança da cidade, pois é um equipamento que vai monitorar todas as entradas e saídas do município”, afirmou o vereador. “Essa aquisição trouxe uma melhora significativa na segurança e é visando isso que quero trazer esse serviço para Bagé”, destacou Fialho.
Em outra oportunidade, o vereador já havia conversado com o Tenente Coronel do 6º Regimento de Polícia Montada (RPMon), Kleiton Renan Sedrez, sobre o projeto do cercamento eletrônico para Bagé. Na reunião, o Tenente Coronel demonstrou apoio à iniciativa do vereador e concordou com a implantação do videomonitoramento na cidade. Nas próximas semanas a empresa responsável pelo serviço virá a Bagé para analisar a extensão da cidade e conversar com o prefeito sobre a possível instalação do videomonitoramento no município.
COMO FUNCIONA O CERCAMENTO ELETRÔNICO?
O GGI de Capão da Canoa foi inaugurado há três anos, em 2018, com recursos próprios da prefeitura e desde então vem sendo exemplo em modernidade e proteção à comunidade. Hoje, o cercamento eletrônico é composto por mais de 200 câmeras de videomonitoramento funcionando por 24h em diferentes pontos da cidade. A distribuição das câmeras chega a contemplar munícipes vizinhos, como Capão Novo, Curumim e Arroio Teixeira, além do acompanhamento em tempo real de 56 prédios públicos de Capão da Canoa.
Todas as câmeras utilizadas no cercamento são de alta tecnologia e permitem a leitura de placas para identificar veículos roubados ou placas clonadas, além de dispor de reconhecimento facial. Essa ferramenta possibilita identificar foragidos do sistema prisional e desaparecidos do banco de dados do governo do estado do Rio Grande do Sul, Polícia Federal e Interpol.